sábado, 28 de abril de 2007

Para a pátria superior (Gn. 23)

Neste capítulo vemos o término de uma bela história entre Abraão - o "pai de muitos" - e Sara - a "princesa".

Abraão voltou para a terra de Canaã e viveu em Quiriate-Arba - também chamada de Hebrom.

Após trinta e sete anos passados de ver o cumprimento da promessa do Senhor ao ter um filho vindo de seu ventre, Sara é recolhida para o Senhor. Apesar de seus erros, Sara foi mencionada entre aqueles em que a fé almejava habitar eternamente em uma pátria superior, conforme lemos em Hebreus 11.13 "Todos estes morreram na fé, sem ter obtido as promessas; vendo-as, porém de longe..."

A Bíblia nos fala que após chorar pela morte de sua esposa, Abraão procura comprar um local para sepultar o corpo de Sara.

Tais cortesias como vemos do versículo 6 em diante eram práticas comerciais comuns no Oriente Médio antigo. Por ser estrangeiro, Abraão pede autorização para enterrar Sara naquela terra. Ele então pede para que intercedam junto à Efrom, para que este lhe vendesse a sua caverna de Macpela (futuramente veremos que Abraão, Isaque, Rebeca, Lia e Jacó também serão sepultados neste mesmo lugar).

Vemos então que Efrom tem uma atitude um tanto generosa quando lhe oferece o terreno como um presente, porém talvez ele mesmo já soubesse que Abraão não aceitaria tal proposta pois era um homem de muitas posses.

Por outro lado, Abraão faz questão de comprar tal terreno, mesmo quando podia aproveitar-se da situação no momento e ganhá-lo. Neste momento, se o caráter de Abraão ainda tivesse falhas, ele poderia inclusive conseguir mais do que precisasse, pois era um homem muito respeitado naquele lugar.

Tal episódio mostra que as situações pelas quais Abraão passou durante sua vida haviam feito ajustes no seu próprio caráter e tais falhas foram sendo corrigidas com o tempo...

Vemos isso claramente quando Abraão fez questão de comprar o terreno para enterrar sua esposa, muito embora quatrocentas barras de prata era considerado um preço muito alto para um terreno daqueles. Ele porém aceitou pois era muito importante para ele ter um lugar de sepultamento na Terra Prometida. Este aliás, foi o único terreno que Abraão possuiu na terra de Canaã, a terra que Deus prometeu aos seu descendentes (Capítulo 15. 18-21).

Caro irmão, lembre-se que HOJE, em Cristo temos esperança de vida após a morte! Jesus é a "ressurreição e a vida" e Ele nos conforta dizendo "... vós porém me vereis; porque eu vivo, vós também vivereis." (João 14.19). Jesus é a nossa única e maior esperança de vida após a morte! Quando Ele voltar, teremos a imortalidade...! Você já descobriu em sua vida a realidade dessa grande esperança que pode nos ajudar a enfrentar os momentos mais difíceis?

Leia este trecho aqui

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