quinta-feira, 31 de maio de 2007

A grande virada (Gn. 41)

Já vimos anteriormente que Deus interagia com os patriarcas dos modos mais diversos.

Com Abraão ele falava de forma audível ou então enviava anjos para transmitirem-no as Suas mensagens. Com Isaque, ele aparecia pessoalmente e constantemente renovava as Suas promessas. Com Jacó, o Senhor falou por um sonho de uma escada que chegava até os céus e agiu de forma misteriosa como lutando com ele durante toda uma noite.

José porém foi conduzido de uma forma diferente. O Senhor lhe falava por meio de sonhos, nos quais muitas vezes eram bastante desconcertantes. A José foi dado o dom de revelar os significados dos sonhos. Por este dom dado por Deus, ele foi reconhecido como uma autoridade
importante e de renome.
Descobertas arqueológicas nos testificam que os egípcios tinham verdadeiro fascínio pelos sonhos e seus significados. Vários livros antigos sobre o tema foram encontrados.

Naquela época, era normal um rei possuir "magos pessoais" que eram os responsáveis por interpretar os seus sonhos e lhe dar conselhos de ordem pessoal e principalmente à assuntos ligados ao sobrenatural, de cunho espiritual. Mais adiante veremos a mesma situação com o Faraó na época de Moisés.

Porém pelo poder do Senhor, tais "conselheiros" não foram capazes de decifrar o sonho do Faraó, e é então que o chefe dos copeiros lembra-se de José no cárcere. Deus usou o sonho de um incrédulo Faraó para fazer cumprir a Sua vontade na vida do seu servo José!

José é chamado na presença do rei, e sua vida é completamente transformada! Da prisão, ele é colocado em uma posição de honra como o segundo homem de maior poder sob todo Egito! De um escravo à chefe administrativo do reino de Faraó!

Quantas vezes você já desabafou sua insatisfação com a frase: "A vida não é justa!"

Existem muitas pessoas hoje que estão com sua vida destroçada e que, como último recurso, recorrem à Bíblia na esperança de encontrar as respostas para todos os seus problemas. "Afinal - pensam - a partir do momento que que eu passo a viver com Deus, El
e tratará de ajeitar minha vida e eliminar as adversidades desse mundo perverso!" Contudo, quando essas pessoas abrem a Bíblia, elas não se deparam com um mar de rosas... É isso que está nos mostrando claramente na história de José. Ele foi um exemplo de fidelidade com o seu Deus, mesmo durante os momentos de dificuldades e provações.

Por mais que este mundo esteja corrompido pelo pecado, a vida continuará sendo injusta, independente de você ter ou não ter Deus como Senhor da sua vida! Porém o modo como eu e você encaramos a vida deve ir além das preocupações com o que é ou não é justo! Nossa vida deve estar fundamentada em Deus, no Seu amor, Sua bondade e Sua GRAÇA!
Hoje você pode estar passando por adversidades, as noites podem estar mais longas e angustiantes... Saiba que o Senhor está operando nos bastidores! Quanto tempo vai levar? Não sei. Para José foram 15 anos, para Moisés, 40! Para Simeão, servo do Senhor, levou toda a sua vida para ver o cumprimento da promessa de ver o Messias com seus próprios olhos! (Conforme Lucas 2.25-38)


"Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé. Já agora a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, reto juiz, me dará naquele Dia; e não somente a mim, mas também a todos quantos amam a sua vinda." (II Timóteo 4.7-8)

Leia este trecho aqui

quarta-feira, 30 de maio de 2007

Você acha que Deus esqueceu de você? (Gn. 40)

Mais uma vez vemos o Senhor revelando-Se em sonho para José.

Entram em cena o chefe dos copeiros e dos padeiros. Embora o sonho de ambos não tinham relação diretamente com José, Deus usa a situação para José manifestar o seu dom de interpretar os sonhos.

Nas palavras do próprio José (versículo 8), ele diz que "é Deus quem dá à gente capacidade de explicar os sonhos". Futuramente veremos Deus usando seu servo Daniel desta mesma forma, dando-lhe este mesmo dom. Daniel também atribuirá ao Senhor o poder de desvendar os sonhos! (Confira em Daniel 2.27-28)

Naquele momento, José percebeu uma boa oportunidade de comunicar ao rei a sua inocência, porém quando a interpretação do sonho do copeiro tornou-se realidade, ele esquece-se totalmente de José ali na prisão.

Apesar do Senhor permitir que as pessoas se esqueçam de quem as ajudou, Ele JAMAIS se esquece de seus filhos que Lhe pertencem! O sonho e o plano que Deus tinha para a vida de José permanece vivo, embora naquele momento a situação se mostrasse adversa. Talvez aquele fosse ainda um momento de crescimento espiritual para José e seu coração ainda não estivesse preparado para o que Deus tinha lhe reservado.
Quem sabe hoje você está passando por uma situação parecida, em que você se encontra preso entre as frias e escuras paredes de um calabouço. Saiba que Deus está contigo, independente de onde quer que você se encontre! Que tal encarar esse momento sob o ponto de vista do Senhor?


Reflexão
Havia um grupo de mulheres num estudo bíblico sobre o livro de Malaquias. Quando elas estavam estudando o capítulo três, elas se depararam com o versículo 3 que diz: "Ele assentar-se-á como fundidor e purificador da prata...". Este verso intrigou as mulheres, que se perguntaram incessantemente o que esta afirmação significava quanto ao caráter e natureza de Deus.

Uma das mulheres se ofereceu para tentar descobrir como se realizava o processo de refinamento da prata. Na próxima reunião, ela contaria ao grupo. Naquela semana, a mulher ligou para um ourives e marcou um horário com ele para assistí-lo em seu trabalho.

Enquanto ela o observava, ele mantinha um pedaço de prata no fogo e deixava-o aquecer. Ele explicou que no refinamento, devia-se manter a prata no meio do fogo onde as chamas eram mais quentes, de forma a queimar todas as impurezas. Então, a mulher pensou em Deus mantendo-nos em um lugar muito quente... e, em sua mente, relembrou o verso... "Ele se assenta como um fundidor e purificador da prata".

E, perguntou ao ourives se era verdade que ele tinha que sentar-se em frente ao fogo o tempo todo que a prata estivesse sendo refinada. O homem disse que sim, e que ele não apenas tinha que sentar-se lá segurando a prata, mas também deveria manter seus olhos voltados para ela o tempo que fosse necessário, pois, se a prata fosse deixada, apenas por um momento em demasia nas chamas, ela seria destruída.

A mulher silenciou por um instante. Depois, ela perguntou: "Como você sabe quando a prata está completamente refinada?". E o homem respondeu: "Oh, é fácil! - o processo está pronto quando vejo minha imagem refletida nela".

(Autor Desconhecido)

Alguma semelhança entre você e Deus?

Leia este trecho aqui

Texto relacionado: Os sonhos são mensagens de Deus?

segunda-feira, 28 de maio de 2007

Espera com paciência no Senhor! (Gn. 39)

Aqui continuamos a leitura sobre a história de José, interrompida pelo capítulo anterior. Até onde lemos, a situação de José era a de um escravo, vendido para os egípcios.

Logo no primeiro capítulo, vemos José sendo vendido para Potifar, um comandante da guarda de alto nível de Faraó. Ele supervisionava os guardas das prisões e era o responsável por fazer cumprir as sentenças e as execuções ordenadas pelo Faraó.

Mesmo em um local distante e cercado de desconhecidos, o Senhor jamais abandonou José (não é maravilhoso perceber que da mesma forma, o Senhor nunca desvia Seus olhos de nós?) e ele se torna muito bem sucedido em tudo que coloca suas mãos.

Assim como lemos em Gênesis 30 que por causa de Jacó, o seu sogro Labão foi abençoado, o mesmo aconteceu com Potifar. Ele logo percebeu a dedicação de José e fez dele o seu ajudante particular, confiando-lhe sua casa e tudo que lhe pertencia. Vemos aqui a mão de Deus invertendo a situação!

Porém nem tudo foi mar de rosas... pela aparência e simpatia de José, a esposa de seu dono começou a cobiçá-lo, porém José permanece fiel e recusa-se a sucumbir a um prazer que desonraria o seu Deus.

Tal mulher então o denuncia. Será que Deus resolveu abandonar José por algumas horinhas? Como toda aquela situação se inverteu tão inesperadamente? Cadê o Deus que estava sempre com José no versículo 2?

Mesmo na cadeia, o Senhor o tranquiliza e demonstra que Ele está por perto, tornando a situação suportável. Ali mesmo, dentro do cativeiro, o Senhor demonstra sua bondade. Um grande plano estava traçado, muito embora José não podia vê-lo concretizado em sua posição de prisioneiro. José mostrou-se capaz de resistir firmemente e esperar pela benção do Senhor.

Podemos fazer várias relações desta história com nossa própria vida. Talvez exista alguma tentação lhe atraindo no momento, uma chance ou oportunidade que lhe parece perfeita aos seus olhos e lhe trará satisfação imediata! Pense nisso! Será que ceder a tal oportunidade não desonraria ao Senhor e impediria um plano maior que Ele tem traçado para a sua vida?

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domingo, 27 de maio de 2007

Judá e Tamar - Um parênteses na história (Gn. 38)

A história que lemos hoje interrompe a história de José, porém é muito importante, pois fala do nascimento de Peres, um dos antepassados do rei Davi e de Jesus. Os leitores de hoje em dia com certeza terão muitas dúvidas ao lerem este capítulo, pois ele nos mostra muitos costumes e normas de conduta utilizadas naquele tempo e que hoje nós ocidentais nem cogitaríamos a hipótese.

Logo no primeiro versículo, lemos que Judá se separou de sua família. Pelo momento que a história é contada - logo após terem vendido seu irmão - podemos supor que ele tenha preferido se afastar para não ter que conviver com o sofrimento de seu pai e sobretudo por causa da mentira que ocultava.

Após a morte de seu esposo, Tamar lutou pelo seu "direito de ter um filho" e sobretudo garantir os direitos de Er, seu esposo, em ter o seu nome preservado através de um descendente. Em tais situações, era dever do cunhado perpetuar a linhagem de seu irmão falecido e a também prover o sustento e as necessidades da viúva.

O cunhado Onã, porém, agiu de forma diferente do esperado e se recusou a perpetuar a linhagem de seu irmão. A Bíblia é clara em dizer que tal atitude não agradou ào Senhor, que o matou. (Leia mais em: Por que Deus faz morrer algumas pessoas?)

Tamar então recebe a promessa de que poderia ter seu filho quando o cunhado mais novo atingisse idade, e volta à morar com seu pai. Ao perceber que a promessa não seria cumprida, ela cria um plano tão arriscado que coloca em jogo sua própria vida e honra.

Judá toma Tamar como uma prostituta cultual*, e não a reconhece, uma vez que era costume da época ter o rosto velado durante o ato sexual. Segundo a Bíblia Vida, tal prática perpetuava a ilusão de que o parceiro estava tendo intercurso sexual com a deusa do templo.

* Prostituta Cultual: As prostitutas cultuais eram usadas nos cultos de fertilidade no Oriente Médio. Nesses cultos acreditava-se que a colheita e os rebanhos eram aumentados pelo intercurso ritual com as prostitutas de certas deusas como Aserá, Asterote e Anate.

Após saber que sua nora havia engravidado, a notícia bombástica: ele era o pai da criança, ou melhor, das crianças gêmeas. Judá assume então a responsabilidade por seu pecado, e Tamar passa a ser uma mãe solteira. A vergonha de não ter filhos no antigo Oriente Médio era muito maior do que a de ser mãe solteira. Como os filhos eram de Judá, Tamar tinha direito aos benefícios de sua família, e até mesmo de parte da herança.

Terminamos este capítulo lendo a narrativa do nascimento de Perez, o primogênito. A luta desses gêmeos nos faz lembrar a história do nascimento de Jacó, quando agarrou o calcanhar do irmão ao nascer! Também pudera... da linhagem do primogênito nasceu o rei Davi e o Rei dos Reis!

Leia este trecho aqui

sábado, 26 de maio de 2007

Olhando para a frente!

Queridos irmãos e irmãs em Cristo,
Desculpem-me não ter podido postar estudos nos últimos dois dias... nem sempre é fácil para mim manter o site diariamente! Mas na medida do possível, continuarei publicando posts diários, e para os que me acompanham sempre, peço que me perdoem pelos dias de omissão! E não esqueçam de contribuir com seus comentários!
Como todo domingo, segue uma mensagem para meditação!
Um abraço, fiquem com Deus!
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OLHANDO PARA A FRENTE

Existem duas escolhas fundamentais na vida: aceitar as condições como são, ou aceitar a responsabilidade de mudá-las. Denis Waitley

Os seus erros do passado já têm por si próprios a capacidade de inflingir suas próprias punições. Eles – decididamente – não precisam da sua ajuda. É natural sentir culpa e remorso por eles. Uma vez, no entanto, que você aprendeu com esses erros do passado, seu sentimento de culpa não serve a nenhum propósito saudável.

Aprenda com os erros, e olhe para a frente. Evite voltar a cometê-los. Em vez de se martirizar com a sensação de culpa, use essa energia para assumir passos novos e positivos. Sentir-se culpado e lamentar-se em expressões de autopiedade só trará miséria e infelicidade à sua vida.

Lembre-se: Deus é bom, e freqüentemente usa os erros do passado para redirecionar uma história. O que passou, passou. Tudo que você tem é o presente, e esse presente poderá influenciar positivamente seu futuro. Portanto, retire sabedoria do passado e olhe para a frente, pois o resto da sua vida poderá ser o melhor da sua existência.

Para Meditação:

Os passos do homem são dirigidos pelo Senhor; como, pois, poderá o homem entender o seu caminho? Provérbios 20:2

quarta-feira, 23 de maio de 2007

Sonhando os sonhos de Deus (Gn. 37)

Como lemos no versículo 2, aqui começa a "história da família de Jacó", logo após lermos o relato acerca de Esaú. Tal história concentra-se muito mais em José e será contada até o final do livro de Gênesis.

Gênesis dá mais atenção à José do que qualquer um dos outros patriarcas. José certamente foi um dos personagens mais incríveis da Bíblia, um homem de fé e de caráter. Durante toda a sua tragetória veremos a mão do Senhor protegendo-o (contudo não o impedindo de passar por duras provações) e no final, uma surpresa para os que ainda não conhecem a história.

Você talvez tenha ouvido falar que José era um sonhador, o que de fato era! Desde cedo, ele tinha visões em forma de sonhos da parte do Senhor. Devido aos significados de tais sonhos, ele era odiado por seus irmãos, e ninguém melhor do que irmãos e irmãs para arrumar uma boa briga!

Literalmente assumido "filhinho de papai", José era o filho favorito, e a túnica "de mangas compridas e cores vivas" que ele ganhou de presente demonstrava isso claramente. Enquanto as roupas normais usadas no trabalho eram mais leves, a túnica de José o colocava em posição de destaque e honra perante os seus irmãos, visto que o uso dela talvez livrasse-o de tarefas que pudessem danificar sua roupa.

Recebendo presentes e usufruindo da preferência do pai, é curioso o fato de José parecer não cogitar a hipótese dos irmãos sentirem ciúmes, e pela forma como ele conta seus sonhos (versículo 8) ele atraiu sobre si tanta hostilidade que seus irmãos resolveram se vingar.

A princípio, planejam matar o próprio irmão, porém acabam por optar vendê-lo aos mercadores do Egito. Rúbem, que parece ser o mais sensato dos irmãos, acaba por aceitar a farsa dos irmãos, até porque ele já havia decaído nas boas graças do seu pai no episódio anterior (capítulo 36). Sendo o irmão mais velho, seria responsabilizado pelo ato, mesmo que não tenha participado.

Jacó recebe a notícia da pior forma. Entra em luto, sofre inconsolavelmente a perda de seu filho querido.

José certamente vive momentos de terror. Em um lugar distante, uma terra estranha, pessoas desconhecidas...

Deus porém tinha maiores planos! Os estranhos sonhos de José que causaram-lhe tanto problema com seus irmãos acabariam sendo a sua salvação e de toda a sua família na distante terra do Egito.

Essa é a lição que tiramos da história de hoje: DEUS É CAPAZ DE REVERTER EM BEM O QUE INICIALMENTE PARECE SER UM DESASTRE!
Isso se aplica a você hoje?

Leia este trecho aqui

terça-feira, 22 de maio de 2007

A geneologia de Esaú (Gn. 36)

No capítulo 36 vemos cinco listas de descendentes de Esaú.

Logo no primeiro versículo, a Bíblia nos diz que Esaú é chamado de Edom - que significa "vermelho". Seu nome ficou para sempre associado ao prato de comida que ele trocou pela benção da primogenitura.

Vemos em seguida no versículo 7 que, assim como Abraão e Ló, Esaú e seu irmão não puderam conviver no mesmo lugar pelo mesmo motivo: a terra era pequena demais para ambos.

Para o povo de Israel essas listas de descendentes eram importantes, pois a promessa de Deus à Abraão se cumpriu por meio dos descendentes de Jacó, e não de Esaú.

Segundo a Bíblia Vida, apesar dos nomes se repetirem, cada lista tem significado geográfico e histórico próprio. A primeira lista apresenta a família de Esaú e mostra como superou em número o clã de Jacó. A segunda apresenta de novo os filhos e as mulheres, agora como ocupantes da terra de Seir. A última define os filhos como chefes, estabelecendo o clã de Esaú como nação, Edom.

Lendo essas geneologias, não consigo deixar de pensar no quão passageiro é nossa vida nesta terra. Os anos vão se passando, pessoas vão nascendo e outras morrendo... O que para nós (as vezes) pode parecer bastante tempo, para Deus é como um piscar de olhos. De que forma você tem vivido esse curto período aqui na terra? Você tem vivido o "aqui-e-agora" ou tem investido na vida eterna? Aliás, alguma vez você já pensou sobre a vida eterna? Se não, talvez seja o momento de fazer isso agora! Não deixe para pensar sobre isso somente quando estiver mais velho, com os sonhos já realizados, com a "vida ganha"! Ninguém conhece o amanhã... senão o Senhor!

Aqui neste capítulo encerra-se mais um ciclo da história. A partir do próximo capítulo iniciaremos a leitura sobre a história de José - particularmente minha história preferida em toda a Bíblia.

segunda-feira, 21 de maio de 2007

Passando pelo deserto (Gn. 35)

Neste capítulo vemos um círculo se completando: a volta de Jacó para Betel.

Durante todo este período, Jacó cometeu vários erros, seguiu o que passava pela sua cabeça, tomou decisões pela força do próprio braço e sofreu as consequências de seus atos impensados. Neste momento, ele voltava para casa, um local familiar e seguro.

Enquanto se prepara pra voltar, impossível não lembrar dos votos feitos anos antes, no qual ele promete sua lealdade ao SENHOR Deus. Porém olhando à sua volta, ele vê sua própria família
carregando ídolos que de certa forma compartilham a mesma posição que Deus - lembra-se dos deuses que Raquel furtou de seu pai?

Todos são convocados à consagrarem-se e purificarem-se, livrando-se de todos os objetos de devoção ou reverência. No versículo 4, lemos "...todos os deuses estrangeiros que tinham em mãos e as argolas que lhes pendiam das orelhas..." Que mal poderiam haver nos brincos? Naquela época, mais do que jóias ou enfeites, os brincos eram vistos como amuletos de proteção para afastar o mal e trazer sorte. Também eram usados também no culto à deuses estrangeiros - tais argolas foram usadas para criar o famoso Bezerro de Ouro (Ex. 32-2-3).

Em seguida, mais uma vez o Senhor aparece à Jacó e renova a Sua aliança com ele.
Mais uma vez, o Senhor afirma que cumprirá o que prometeu.
Embora Jacó nem sempre tenha sido fiel, o Senhor permaneceu sempre FIEL.

Neste mesmo capítulo ainda lemos adiante o relato do nascimento de Benjamim e o falecimento de Raquel e de Isaque.


Onde você se encontra na sua caminhada com Deus? Você também já experimentou este "círculo" na sua vida? Geralmente quando o círculo de determinada situação se conclui, podemos enxergar muito mais claramente os motivos pelos quais tivemos que passar por um deserto. É exatamente nas situações mais difíceis, nas batalhas mais longas e nos desertos mais secos que o Senhor nos mostra lições grandiosas que servirão para toda a vida! Você tem experimentado a graça de Deus? Tem visto o cumprimento das promessas do Senhor?

Leia este trecho aqui

domingo, 20 de maio de 2007

Lembre-se

Nós não sabemos quem nós somos, até que possamos ver o que somos capazes de fazer. Marta Grimes

L embre-se que existe você dentro de tudo. Os problemas, as alegrias, os bens, as lutas, as discórdias, o estress, e o desencorajamento são apenas algumas interrupções que tentam distrair a sua atenção quando comparadas com a maravilha de estar vivo e a real possibilidade de fazer algo significativo com a sua vida.

Lembre-se que cada momento de vida é uma dádiva preciosa de Deus, uma nova oportunidade de estar cônscio das faculdades mentais. Essa é a razão pelo qual você pode amar, aprender, cuidar, e fazer uma grande e fundamental diferença. Ai onde você está, faça isto: aspire profundamente e sinta o ar que agora invade todo o seu pulmão. Faça uma pausa, olhe ao seu redor e veja esse mundo lindo no qual você é parte integrante.

Lembre-se que da mesma maneira como Deus desde o inicio da criação deu liberdade ao homem, você também tem a sua disposição escolhas que podem determinar o seu melhor em qualquer situação ou circunstância. No dia de hoje faça o compromisso consigo mesmo de viver a sua vida em função de valores que não sucumbem à luz de circunstâncias transitórias; e ao fazer isto, você passará a assistir o desenrolar de maravilhosas possibilidades vindo ao seu encontro.

Para Meditação:

...O Senhor é também alto refúgio para o oprimido, refúgio nas horas de tribulação. Em ti pois, confiam os que conhecem o teu nome, porque tu, Senhor, não desamparas os que te buscam. Salmos 9:9-10

sexta-feira, 18 de maio de 2007

A GRAÇA Divina de Deus (Gn. 33)

Gostaria de começar este post agradecendo à Lucy, que atentou para o fato de que sem querer, "pulamos" o capítulo 33. Eu o havia escrito, mas ao invés de enviá-lo, salvei como rascunho! Desculpe a falha!
:-) Obrigada, irmãzinha!

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Vinte anos se passaram desde a partida de Jacó...

No capítulo anterior vemos todo o medo e desespero que Jacó se encontrava na expectativa de reencontrar-se com seu irmão. Jacó, com muito medo, faz tudo o possível para que o reencontro seja amistoso. Porém vemos aqui que Deus atende o seu pedido de ajuda feito em oração de uma forma surpreendente, na qual ele jamais poderia imaginar: seu irmão Esaú corre ao seu encontro e o recebe de braços abertos, como um irmão querido que voltava pra casa!

Mas aqui vem uma pergunta para a qual não possuímos uma resposta exata, porém ambas as possibilidades nos mostram o pleno poder de Deus: Quando foi que Deus mudou o coração de Esaú?

Desde a última passagem que lemos sobre Esaú, sabemos que ele estava possuído de raiva e desejo de vingança. Tudo o que ele fazia era arquitetar planos para matar seu irmão, uma vez que este havia lhe roubado o direito da primogenitura. Porém... vinte anos haviam se passado! Com o passar do tempo, o coração de Esaú pode ter se abrandado ou então Deus mudou seu coração miraculosamente em resposta às orações de Jacó!

De qualquer forma, o alívio foi tão grande que Jacó surpreendido, exclama que ver o rosto de Esaú foi como ver o rosto do próprio Deus! Deus mudou o coração de ambos: Esaú agora deseja a reconciliação mais do que a vingança e Jacó tornou-se uma pessoal humilde e generosa.

No final das contas (versículos 14-17), Jacó parece ter mudado de planos ao se estabelecer em Sucote. Talvez por saber que Esaú era inclinado à mudanças radicais de comportamento, ele não tenha arriscado viajar com ele. Esaú porém não acusou Jacó de haver mentido quando se encontraram mais tarde no enterro de seu pai.


Neste capítulo, vemos em Esaú um retrato da graça de Deus: Quem devia sentir raiva e rejeitar perdão, acolhe aquele que merece repreensão. Isso mostra nos mostra o amor incondicional e sem limites de Deus para nós, seus filhos. Que assim como Jacó, nós também tenhamos olhos para ver!

? Alguma vez Deus se revelou para você por intermédio do
amor inesperado de outra pessoa?

Você já parou para pensar no que é a GRAÇA de Deus na sua vida? O que ela significa pra você?


Leia este trecho aqui

quinta-feira, 17 de maio de 2007

Deus, o Justo Juiz (Gn. 34)

Após um período de lutas e batalhas, Jacó finalmente enriquece, e tendo casado-se, já possuia 11 filhos. Além disso, ele havia voltado para a sua terra e reconciliado-se com seu irmão. Parecia então ser um tempo de paz na vida de Jacó e sua família.

Até que um dia, sua filha Diná resolve passear para conversar com as moças das redondezas e é subitamente atacada, estuprada e humilhada por um príncipe hivita - um homem chamado Siquém. Surpreendentemente, Siquém acaba se apaixonando por Diná e pedindo à seu pai que lhe proponha casamento, uma vez que essa era uma norma de conduta do antigo Oriente Médio. Além disso, se ele mesmo pedisse Diná em casamento, muitíssimo provavelmente ela jamais aceitaria! - e caso o pedido partisse do seu pai diretamente para Jacó (uma vez que este aprovasse), ela seria obrigada a casar-se.

Em uma resposta mais surpreendente ainda, seus irmãos dizem aceitar tal aliança, porém em troca de uma condição: que todo homem de Siquém fosse circuncidado. Logicamente tal condição foi aceita pelo povo por um gesto político, uma modesto preço diante de toda riqueza que eles poderiam conseguir com a família de Jacó. Mal sabiam eles que tal solicitação fazia apenas parte do plano de uma vingança sangrenta, e não uma tentativa de apresentar-lhes o seu Deus!

Todos os homens daquele povoado foram mortos. Se os filhos de Jacó houvessem matado somente à Siquém, naturalmente todos os demais homens da cidade assumiriam tal morte e levantariam-se contra eles para vingarem-se.

Não vemos Simeão e Levi consultando nem à seu pai nem à Deus para tomar tal decisão, e assim, cometem um mal tão grave quanto o primeiro. Vemos Jacó questionando a decisão de seus filhos. Eles retrucam e o assunto se encerra. Dá a impressão de que os filhos de Jacó ficaram totalmente impunes de tal erro... mas será mesmo? Jacó não podia fazer nada naquele momento, mas ainda assim, ele possuia algo muito mais valioso que qualquer outra coisa: a herança da benção que recebera e o poder de abençoar ou amaldiçoar os seus filhos.

Leia este trecho aqui

SALMO 94
Deus, o Justo Juiz

94 - 1 Ó SENHOR, tu és Deus que castiga! Mostra a tua ira.

94 - 2 Tu és o juiz de todas as pessoas; levanta-te e dá aos orgulhosos o que eles merecem.

94 - 3 Até quando os maus continuarão alegres? Até quando, ó SENHOR Deus?

94 - 4 Até quando se mostrarão orgulhosos e se gabarão dos seus crimes?

94 - 5 Ó SENHOR, eles esmagam o teu povo e exploram os que são teus.

94 - 6 Eles matam as viúvas e os órfãos e assassinam os estrangeiros que vivem na nossa terra.

94 - 7 E dizem: “O SENHOR não está vendo; o Deus de Israel não vai ficar sabendo disso.”

94 - 8 Procure entender, ó gente tola! Quando é que vocês vão criar juízo?

94 - 9 Foi o SENHOR Deus quem fez os nossos ouvidos — será que ele não pode ouvir? Foi o SENHOR quem fez os nossos olhos — será que ele não pode ver?

94 - 10 O SENHOR repreende as nações — será que ele não vai castigá-las? O SENHOR ensina todos os seres humanos — será que ele não tem sabedoria?

94 - 11 O SENHOR conhece os pensamentos das pessoas e sabe que eles não valem nada.

94 - 12 Ó SENHOR Deus, felizes são aqueles que tu ensinas, aqueles a quem ensinas a tua lei!

94 - 13 Tu farás com que fiquem tranqüilos nos dias de aflição, mas para os maus serão abertas sepulturas.

94 - 14 Pois o SENHOR não abandonará o seu povo; ele não deixará desamparados aqueles que são dele.

94 - 15 Assim haverá justiça nos tribunais, e todos os que são honestos estarão a favor dela.

94 - 16 Quem se levantou a meu favor contra os maus? Quem ficou do meu lado contra os que fazem o mal?

94 - 17 Se o SENHOR não tivesse me ajudado, eu já teria ido para a terra do silêncio.

94 - 18 Ó SENHOR Deus, quando senti que poderia morrer, o teu amor me amparou.

94 - 19 Quando estou aflito e preocupado, tu me consolas e me alegras.

94 - 20 Tu não queres nada com juízes desonestos, pois eles fazem a injustiça parecer justiça,

94 - 21 ajuntam-se para prejudicar as pessoas honestas e condenam à morte os inocentes.

94 - 22 Mas o SENHOR me defende; ele é a minha rocha e o meu abrigo.

94 - 23 Ele castigará esses juízes por causa das injustiças que eles têm cometido; o SENHOR, nosso Deus, os destruirá por causa dos seus atos de maldade.

terça-feira, 15 de maio de 2007

Lutando para Vencer (Gn. 32.22-32)

Conforme dito ontem, nossa leitura continua a partir do versículo 22 do capítulo 32. Na noite anterior à reconciliação com seu irmão Esaú, Jacó vive um dos momentos mais marcantes de toda a sua vida. Após aprender duras lições durante vários anos, Jacó teme reencontrar seu irmão e suplica a ajuda do Senhor. Em seguida vemos um encontro sobrenatural, tão estranho como qualquer outro da Bíblia: Mas afinal, com quem lutou Jacó?

Tal narração parece nos mostrar que ele lutou contra um ser sobrenatural. Lutaram por horas a fio (o que nos mostra a grande agilidade de Jacó em seus 97 anos de idade). Então com um simples toque, tal ser desloca a coxa de Jacó - um lembrete permanente do seu confronto com Deus.

Em Oséias 12.3-5 lemos "Jacó, o antepassad
o deles, lutou com o seu irmão gêmeo Esaú enquanto os dois ainda estavam na barriga da mãe. Já homem feito, Jacó lutou com Deus; ele lutou com um anjo e venceu. Então chorou e pediu que o anjo o abençoasse. Deus o encontrou em Betel e ali falou com ele. Esse foi o Senhor, o Deus Todo-Poderoso. O seu nome é Senhor!"

Ao término da luta, vemos um Jacó transformado - totalmente agradecido por haver sido poupado, uma vez que ele sentiu ter visto o Senhor face a face, pois tal "estranho" lhe deu uma benção que somente o Senhor poderia lhe dar.


Jacó então recebe uma nova identidade: Israel - em hebraico "Israel" soa parecido com as palavras "o que luta com Deus" ou "Deus luta". Tal nome ostenta o selo definitivo da graça divina sobre ele. Uma mudança de nome no Oriente Médio significava um rito de passagem que marcava uma significativa mudança na vida de uma pessoa. A partir daquele momento não existe mais o Jacó traidor e trapaceiro, mas sim um homem transformado - aquele que dará o nome ao povo escolhido pelo Senhor - os "israelitas".

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Meditação:

Sempre que eu entrava na ala do hospital onde meu pai estava já havia uma pessoa o visitando ao lado de sua cama. Meu pai havia se aposentado três meses antes, esperando ansiosamente que as coisas ficassem mais tranqüilas e que ele pudesse se dedicar a muitos interesses. Contudo, pouco mais de um mês depois ele acordou de um pesadelo e percebeu que estava tendo um derrame.

Seis semanas mais tarde meu pai ainda estava no hospital, incapaz de se movimentar sem a ajuda de alguém, com o lado esquerdo do corpo paralisado. Estávamos começando a compreender que qualquer melhora que ele conseguisse a partir daquele ponto seria lenta e pequena. Estávamos incertos quanto a como faríamos para cuidar dele, mas estávamos percebendo que ele precisaria de muitos cuidados. Além disso, as contas estavam se acumulando.

A pessoa que tinha ido visitar meu pai naquele dia era uma senhora de nossa igreja. Quando entrei, ela estava falando sobre os últimos acontecimentos em sua própria família. O marido da filha dela havia recentemente dado um fim na própria vida atribulada, deixando a esposa com duas crianças pequenas e com as emoções confusas.

Era óbvio que tanto meu pai quanto sua visitante naquele dia estavam passando por um tumulto de dúvidas, temores e dor. Mas a conversa tomou outro rumo. Eles começaram a falar da bondade de Deus e de quanto Ele é digno de confiança. Falaram de como criam que Deus estava presente na situação deles para não deixar as coisas tão ruins quanto poderiam ter sido. Falaram de como sua fé em Deus lhes dava esperança para continuar em frente.

Os dois, tanto meu pai quanto a visitante, naquela ala de hospital, estavam lutando com Deus nas circunstâncias de sua vida. Lutando para encontrar a bênção de Deus na situação em que estavam. Lutando para encontrar esperança em sua incapacidade de fazer alguma coisa. Lutando para descobrir o significado de sua tragédia, confusão e dor.

Como pessoas que lutam com Deus, eles se unem à fila que remonta até Jacó, cujo nome até é mudado para "aquele que luta com Deus" ("Israel", em hebraico), após ter passado a noite lutando com um Estranho. Talvez Jacó tenha literalmente lutado com Deus; a história que temos de sua vida mostra uma luta maior que estava se desenrolando.

Não é coincidência que a "grande nação" originalmente prometida ao avô de Jacó, Abraão, ganhou esse mesmo nome – uma nação de pessoas que lutaram com Deus. A História confirma a veracidade disso. Se nós como cristãos nos consideramos o "Israel espiritual", então precisamos em primeiro lugar aceitar o significado literal disso. Devemos esperar nos unir à longa fila que começou com aquele que lutou com Deus.

Daniel Brown
West End, Austrália

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segunda-feira, 14 de maio de 2007

Entregue seus medos! (Gn. 32.1-21)

Neste capítulo lemos que de tanto medo que Jacó estava em encontrar o seu irmão, ele toma atitudes especiais para ir ao encontro dele.

Logo no início vemos um encontro de Jacó com anjos - os quais asseguravam-no da proteção divina do Senhor à medida em que seu irmão Esaú se aproximava.

Enquanto voltava para casa e enfrentava o seu passado vergonhoso, Jacó admite em oração que não era digno da bondade e fidelidade do Senhor para com ele. Assim como uma criança arrependida, Jacó pede proteção ao seu Deus para livrá-lo da situação de perigo que lhe aguarda... "Livra-me Senhor... porque eu tenho medo!"

Pare e pense: do que você tem medo hoje? De ficar desempregado ou então de não dar conta de tanto trabalho? De ficar doente ou, quem sabe, de permanecer doente? Da morte? Da violência? Da solidão?
Se hoje existe algo te afligindo e paralisando sua vida, pegue um pedaço de papel e escreva tudo aquilo que vier à sua mente. Tudo que te provoque esse sentimento de medo. Depois disso, ore à Deus, busque-O com fervor, assim como Jacó fez. Busque-o com intensidade e principalmente "CONFIE" na provisão do Senhor! Sempre que algo me apavora, eu recito o versículo "Entrega o teu caminho ao Senhor, confia nEle e tudo mais Ele fará" e ele se torna VIDA em minha vida. Entregue seus problemas! Entregue os seus medos! Entregue-se ào Senhor Jesus!

Amanhã leremos a continuação dessa história e então veremos de que forma o Senhor atendeu à oração de Jacó. Ele fará o mesmo com você!

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domingo, 13 de maio de 2007

Percepções

Aquilo que aparenta ser frio, duro, uma realidade imutável, pode ser transformado pela sua própria percepção; apesar de ser tolice ignorar a realidade, por outro lado é uma tragédia ser congelado por ela. Dick Goldman

E se as suas limitações nada mais fossem do que pura ilusão? E se você estivesse sendo amarrado não pelas circunstâncias, mas pela sua própria mente? Apesar de ser relativamente fácil reconhecer as resistências das pessoas, por outro lado as suas próprias percepções são ainda mais difíceis de distinguir da realidade.

Sob muitos aspectos o mundo que você vê é de sua própria fabricação. Considere isso. Os obstáculos que você percebe podem não ser reais se você conseguir que a sua mente o supere. Em grande parte as limitações contra as quais você vem lutando podem simplesmente desaparecer no momento em que você muda o seu ponto de vista.

Você já imaginou a possibilidade de mudar situações difíceis e resolver problemas complexos, mas sem saber que você pode mesmo mudá-los? E se você – de repente – tivesse a solução desses problemas? Olhe para além das suas deduções. Dê um passo para fora das suas próprias percepções e você ficará maravilhado com a vasta possibilidade que Deus tem colocado à sua frente.

Para Meditação:

Porque sou eu que conheço os planos que tenho para vocês, diz o Senhor, planos de fazê-los prosperar e não de lhes causar dano, planos de dar-lhes esperança e um futuro. Jeremias 29:11

quinta-feira, 10 de maio de 2007

Jacó foge de Labão (Gn. 31)

Neste capítulo, vemos que Jacó obedece à ordem de Deus e voltar para a terra de seus pais. Os mesmos motivos que o levaram a deixar seus pais, levam-no a deixar seu sogro - hostilidade contra sua pessoa.

Durante esses 20 anos na Mesopotâmia sob o senhorio de Labão, a situação se inverte quando os próprios filhos de Labão percebem em Jacó uma ameaça para a sua herança. Tal razão pode ter dado motivo ào tratamento hostil de seu sogro e sua consequente decisão de mudar-se de lá.

Até mesmo Raquel e Lia estavam queixando-se de seu pai. Nos versículos 14 e 15 vemos o comentário de que seu pai havia vendido-as e em seguida gasto todo o
dinheiro. Na cultura antiga, matrimônios eram também consideradas transações comerciais. O noivo pagava um preço para casar-se com a filha e o pai deveria dar uma parte do pagamento como uma dádiva para ser entregue à noiva.

Enquanto Jacó e sua família fugiam "às escondidas", sua esposa escondia os ídolos roubados de seu pai.
No momento de ir embora, Raquel comete uma atitude impensada e comete um roubo de algo que não lhe pertencia. Não tem como não percebermos a semelhança entre sua atitude e a de Jacó, seu esposo - de total desonestidade. Tais ídolos eram imagens pequenas que poderia ser facilmente levadas, e segundo a cultura da época, a posse de tais ídolos estava diretamente ligado ao direito de herança. Talvez aqui Raquel estivesse assegurando-se de que herdaria as terras do pai. É provável também que ela acreditasse no poder de tais ídolos.

De qualquer forma, a caravana de Labão estava perseguindo Jacó e procuravam saber o motivo de tal atitude e o porque de terem levado seus ídolos - no qual Labão julgava protegê-lo.

E em quê/quem você busca proteção? Na força de seu próprio braço, no seu emprego, na sua família, no governo...? Ou quem sabe em coisas e objetos materias que fazem parte de sua vida? Agora eu te pergunto: Com que frequência você pede a proteção e ajuda de Deus? Com que frequência você pede a ajuda de Deus e DEIXA OS PROBLEMAS *REALMENTE* NAS SUAS MÃOS? Seja sincero ao responder tais perguntas e medite sobre elas. Você poderá encontrar muitas respostas.

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quarta-feira, 9 de maio de 2007

Deus transformador! (Gn. 30 - Part B)

Como havíamos comentado ontem, continuamos o post de hoje a partir do versículo 28 do capítulo 30. Devo confessar que nunca tinha entendido essa parte da palavra em que Jacó demonstra toda a sua "esperteza" e fica rico às custas de seu sogro Labão.

No início deste texto, vemos a decisão de Jacó em voltar para a sua terra e tornar-se independente. Seu sogro Labão - sabendo que prosperara por ter Jacó lhe servindo - insiste para que ele fique por um salário que o próprio Jacó poderia escolher.

Após acertarem um acordo, Jacó coloca varas verdes para produzir ovelhas malhadas. Segundo a Bíblia de estudo Vida, "Jacó estava trabalhando com base numa teoria genética de produção seletiva (o forte produz o forte, e o fraco produz o fraco). Acreditava também que aquilo que o animal visse na hora da fecundação afetada também a descendência. Essa última idéia foi amplamente utilizada até o século XX. Mas foi Deus quem fez que o plano funcionasse."

Foi Deus quem fez que o plano funcionasse!
Por mais que Jacó acreditasse que a cor das crias poderia ser determinada pela cor do objeto para qual a fêmea estivesse olhando no momento de cruzar, foi Deus quem fez que o plano funcionasse de fato.
O homem faz planos, mas a resposta certa vem do Senhor!

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terça-feira, 8 de maio de 2007

Mais uma prova de amor de Deus! (Gn. 30)

Em capítulos anteriores a este, vemos Sara e Rebeca lutando contra a esterelidade assim como Raquel lutou.

Tenho que confessar que com a cultura que vivemos hoje em dia, é MUITO estranho ler este capítulo da Bíblia. Sei que tudo trata-se de uma questão cultural e costume da época, mas não podemos negar que bate aquele sentimento de "mas como que é que pode?"

Naquela época, quando as esposas não podiam ter filhos, suas servas podiam tornar-se concubinas de seus esposos. Concubinas nada mais eram que pessoas tratadas como propriedade (mas adiante vamos ver por que Deus permitia uma coisa dessas!). Elas eram consideradas mais do que simples "servas", porém não eram livres e não tinham de forma alguma qualquer direito de esposa. Adotar concubinas aparentemente foi uma das muitas práticas moralmente duvidosas que Deus tolerou nos dias do Antigo Testamento.

Tal história se repetindo com Raquel nos mostra claramente a soberania de Deus em relação à concepção. Nem as concubinas e nem mesmo superstições (as mandrágoras) para induzir a gravidez e tornar-se estéril serviram para alguma coisa. O Senhor é o único que pode conferir à fertilidade e ensina-nos que devemos direcionar toda nossa esperança e oração somente para Ele!

Uma situação constrangedora que vemos aqui é a rejeição sofrida por Lia* (*algumas versões traduzem o seu nome como Léia) pelo seu marido. Inegavelmente, sabemos desde o início que Jacó amava a Raquel e que Lia "caiu de paraquedas" na história. Porém o Senhor novamente demonstra todo o seu amor e compaixão ao fazer com que justamente a "rejeitada" seja abençoada com muitos filhos. Mais do que isso: O próprio Messias, nosso Senhor Jesus veio ao mundo com descendente da tribo de Judá - filho de Lia.

Lia - a desprezada pelos homens, (assim como o Senhor Jesus viria a sofrer no futuro) porém amada por Deus!
Alguma vez você achou que ninguém te amava? Saiba que DEUS AMA VOCÊ DE FORMA PROFUNDA, MUITO MAIS DO QUE POSSAMOS SEQUER IMAGINAR!!!
ELE TE AMOU A PONTO DE DAR SEU PRÓPRIO FILHO EM SACRIFÍCIO EM FAVOR DE NÓS, MEROS PECADORES, que o desprezamos das mais diversas formas no nosso dia-a-dia!!
Você que é pai/mãe - faria o mesmo? Daria seu filho em favor de qualquer outra pessoa? Medite nessa pergunta e entenda um pouquinho mais o grandioso e infinito amor do Senhor por você!

Leia este trecho aqui

* Como a história de Lia possui uma verdade muito profunda e que tenho certeza que se aplicará à muitas pessoas, hoje meditaremos apenas sobre essa parte do capítulo. Amanhã incluiremos comentários sobre o finalzinho do capítulo 30.

segunda-feira, 7 de maio de 2007

Os casamentos de Jacó (Gn. 29)

Como diria o ditado popular: "Quem com ferro fere, com ferro será ferido". Sete anos depois de ter enganado seu pai e irmão para tomar para si a benção que não lhe pertencia, Jacó sente na pele o significado desse ditado, como veremos neste capítulo.

Logo nos primeiros versículos, vemos Jacó chegando na cidade de Harã - na qual moraria ali em torno de 20 anos. Logo que ele chega, encontra-se com Raquel - um encontro "cinematográfico" com direito à beijo, emoção e choro...!

Um mês após morar na casa de Labão, ele propõe à Jacó que trabalhe em troca de um salário. Estando ele apaixonado por Raquel, decide então trabalhar 7 anos em troca de casar-se com ela. Naquele tempo era costume o noivo pagar uma espécie de dote para o pai da moça que ele queria se casar. Como ele não tinha dinheiro, oferece-se para trabalhar por todo este tempo sem ser pago. "Mas, porque ele a amava, esses anos pareceram poucos dias." Bela declaração de amor, não?

Neste momento vemos Labão sendo instrumento da disciplina de Deus. Na noite do casamento, Jacó deita-se com Lia ao invés de sua amada Raquel. E a pergunta que não quer calar: Como pode ser possível que Jacó não percebesse que estava unindo-se à Lia ao invés de Raquel? Alguns dizem que Jacó não poderia enxergar muito bem dentro de uma tenda extremamente escura. Outros entendem que ele provavelmente estava em um estado de embriaguez devido a sua festa de casamento. Como Lia tinha interesse em tal casamento, é possível também que ela houvesse mantido rosto coberto pelo véu durante toda a noite.

O fato é que Jacó foi enganado da mesma forma que enganou. Deus não o abandonou, porém o instruiu,
permitindo assim que Jacó colhesse as consequências dolorosas de sua própria semeadura. Vemos porém no versículo 28 que Jacó concorda sem relutar, demonstrando render-se à disciplina do Senhor e dessa forma ele aprende à voltar-se para o Senhor e não para si mesmo.

Em que circunstâncias da sua vida hoje você apresenta dificuldades? Será que em algumas delas foram provocadas por você mesmo? Você tem resolvido sozinho ou pedido à ajuda de Deus? Lembre-se que não basta pedir ajuda do Senhor, e sim OBEDECER os seus ensinamentos!

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sábado, 5 de maio de 2007

Um recado e um momento de reflexão

Queridos irmãos em Cristo Jesus!

A paz do Senhor!

A partir de hoje nos posts de domingo, publicaremos uma meditação rápida que certamente será um instrumento abençoador em sua vida.

Aproveitamos a oportunidade para agradecer a todos os leitores que tem assinado o nosso feed e participado com seus comentários! Todos tem sido de grande valia e tem contribuído para o nosso crescimento espiritual. Participe você também!

Um abraço carinhoso,
http://LendoaBiblia.blogspot.com

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ENTRE TROPEÇOS E FRUSTRAÇÕES

O principal valor de qualquer realização vem do esforço pelo qual ela é alcançada; essa é a razão pela qual os diamantes - os quais são raros e difíceis de achar - são infinitamente mais valiosos de que os pedregulhos que são encontrados em qualquer lugar. Gary Franklin

O s tropeços com os quais você se depara na jornada ao topo da montanha não fazem com que a visão lá de cima seja menos magnífica. Pelo contrário, ela se torna ainda mais preciosa e cheia de significado.

Aprenda com os seus erros e vá em frente. Cada erro, cada frustração, tem dentro de si mesmo o potencial de lhe paralisar. Não acrescente àquele poder a sua permissão para que você venha se anular. Dê as costas ao passado e não olhe para trás. Não faz nenhum sentido tornar as coisas mais difíceis por acrescentar o seu próprio pesar por tudo o que se passou.

Os tropeços, os erros, as frustrações, os difíceis esforços, tudo isso serve para criar valores em realizações que estão sendo conquistadas. Entregue todos esses tropeços e frustrações a Deus. Levante a cabeça, olhe para frente, porque é lá que está o melhor a lhe esperar.

Para Meditação:

...não penso que eu mesmo já o tenha alcançado, mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que ficaram para trás e avançando para as que estão adiante, prossigo para o alvo, a fim de ganhar o prêmio do chamado celestial de Deus em Cristo Jesus. Filipenses 3:13-14

sexta-feira, 4 de maio de 2007

Deus de promessas! (Gn. 28)

O início deste capítulo é a conclusão do texto que ontem já comentamos.

Na situação seguinte, vemos Esaú casando-se com uma mulher de seu próprio povo para agradar seus pais e assim, tentar "melhorar a sua imagem" imitando a intenção de seu irmão na viagem à Mesopotâmia.

Em seguida, a narração passa para Jacó. Em consequência dos estratagemas que usou para enganar seu pai e irmão, Jacó tem que fugir para evitar ser morto por Esaú. Já no começo vemos que ele enfrenta várias dificuldades e inclusive, a Bíblia não menciona mais o fato de ele haver reavisto sua mãe Rebeca. Quiseram agir contra a ordem do Senhor e colheram as consequências de um plano fracassado.

Depois de tantas atitudes traçoeiras, parecia que Jacó jamais faria nada de grande e notável para Deus. Até mesmo sua fé no Senhor parecia fraca. Porém Deus o escolheu como herdeiro da promessa e da aliança divina. Apesar de seu egoísmo e de tudo que havia feito, Deus lhe dá uma visão em um sonho e lhe diz: "Eu estarei com você e o protegerei em todos os lugares aonde você for (...) Eu não o abandonarei até que cumpra tudo o que lhe prometi." (Gn. 28.15).

Antes dessa visão, Jacó encarava o Senhor como o Deus de seu pai (Gênesis 27.20). Neste momento, ele considera que o "o Senhor será o meu Deus" (versículo 21). Jacó se sente tão impressionado com as palavras que o Senhor lhe diz na visão que faz de uma pedra um memorial, lembrando que ali o Senhor o visitou.

  • Você alguma vez já criou uma espécie de memorial para que o fizesse lembrar das promessas do Senhor? Um trabalho voluntário, uma árvore plantada, um tempo dedicado à alguém ou à algo, um hábito de manter um diário, um estudo bíblico de madrugada... Tudo isso são exemplos de um lembrete da presença de Deus e de seu cuidado pessoal por nós!
  • Assim como Jacó, você também possui uma promessa clara e específica para você? Há quanto tempo você está esperando o cumprimento dessa promessa?
As vezes as promessas de Deus parecem estar à kilômetros luz de distância da realidade que vivemos - PRINCIPALMENTE se não estamos cumprindo muito bem a nossa parte do "acordo".
Há dias quem que nos sentimos incrédulos e uma resistência faz com que talvez pensemos: "Ah... duvido que um dia Deus realize isso... - Ele jamais irá fazer isso por mim; não POR MIM!!".

NÃO DESISTA!! Ao invés disso, ouça de todo o coração, com todas as forças da sua fé Deus te dizer no ouvido: "EU CUMPRIREI TUDO O QUE EU PROMETI!"

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Leia também: Os sonhos são mensagens de Deus?

quinta-feira, 3 de maio de 2007

A perfeição de Deus ante as imperfeições humanas (Gn. 27)

Alguma vez você já foi acusado de manipular uma situação para seu proveito? É exatamente isso que lemos nessa história.

Neste capítulo vemos Jacó fazendo juz ao significado do seu nome: "ele agarra o calcanhar"; expressão que também significa: "ele age traçoeiramente". Se Abraão se tornou conhecido pela sua fé em Deus, seu neto ficou famoso pela traição.

Para entendermos melhor, nos tempos antigos, bençãos no leito da morte tinham força de lei e neste caso era considerado uma profecia sobre o futuro do recebedor de tal benção. Para Isaque, isso simbolizava muito mais, pois era uma transferência da aliança que lhe foi passada por seu pai Abraão.

Aqui vemos Rebeca entrando em ação como uma mãe totalmente manipuladora e que possuia um amor parcial pelos seus filhos. Por amar mais à Jacó, ela conspira com ele para tomar a benção a qual Esaú tinha direito por ser o filho mais velho.

Pode até ser que tal atitude tivesse acontecido quando ela simplesmente ouviu a conversa entre Isaque e Esaú "por acaso", mas a partir disso, ela resolveu esquematizar uma forma de Jacó passar a perna em seu irmão e tomar-lhe tal herança espiritual. Enfim, tudo acontece conforme o planejado e o filho mais novo dribla as leis e os costumes e recebe a benção no lugar de seu irmão.

Quando Esaú chega da caçada e descobre toda a verdade, ele se desespera. No instante que lemos esta parte da história, tendemos à simpatizar mais com o pobre e enganado Esaú, que foi impiedosamente passado pra trás pelo seu irmão. Entretando, quando lemos o texto de Hebreus 12.16-17 no Novo Testamento, vemos a situação por outro lado (versão na Linguagem de Hoje): "E tomem cuidado também para que ninguém se torne imoral ou perca o respeito pelas coisas sagradas, como Esaú, que, por causa de um prato de comida, vendeu os seus direitos de filho mais velho. Como vocês sabem, depois ele quis receber a benção do seu pai, mas foi rejeitado porque não encontrou um modo de mudar o que havia feito, embora procurasse fazer isso até mesmo com lágrimas." Lemos aqui que a Bíblia é bastante clara ao dizer que Esaú havia desprezado a benção que lhe pertencia.

Sabendo Rebeca da intenção que Esaú tinha em matar o seu irmão, ela arranja uma desculpa para fazer com que Isaque mande Jacó para morar com seu tio em outra cidade.

Jacó comete atrocidades e péssimas atitudes ao mentir, enganar e roubar. A Bíblia não aprova os seus ardis (tanto que mais tarde, ele irá colher as consequências dessa sua atitude), entretanto nessa história aprendemos uma grande lição: Deus é capaz de lidar com qualquer tipo de pessoa, independentemente de quão imperfeita esta seja. A história de Jacó dá esperança à todas as pessoas imperfeitas desse mundo. Qual a sua imperfeição? Onde exatamente Deus quer te transformar para fazer de você um vaso para honra?

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quarta-feira, 2 de maio de 2007

Obedecendo ào Senhor Deus (Gn. 26)

A partir desse capítulo, a narração bíblica foca nos passos de Isaque. Vemos aqui uma situação muito parecida com o que havia acontecido com Abraão, 80 anos antes (Gn. 20).

Isaque recebe a mesma promessa do Senhor de que seria pai de uma grande nação em que seus descendentes seriam tão numerosos quanto as estrelas no céu.

Nos versículos 2 e 3 vemos uma situação bastante interessante. De certa forma, Deus coloca Isaque à prova ao lhe transmitir a mensagem para que não seguisse viagem ao Egito (como Abraão tinha feito em Gn. 12.10).

O lugar onde Isaque habitava passava por uma terrível fase de fome; por outro lado, no Egito havia fartura e abonança. Seria natural Isaque optar por viajar ao Egito, porém neste momento vemos que Deus decide ver até onde chegaria a confiança de Isaque nEle. E Isaque passa no teste (pelo menos nessa parte do capítulo).


Tal pai, tal filho: na próxima situação, Isaque nos mostra seu lado tipicamente humano e comete o mesmo erro de seu pai quando, por medo, afirma que Rebeca é sua irmã. (Tenho a impressão que já li isso em outro capítulo!) :-) Vemos no versículo 8 que ele levou tal mentira por bastante tempo, até ser flagrado por Abimeleque, que o repreendeu e ordenou ao povo que ninguém os tocasse.


Em obediência à ordem do Senhor de não seguir ao Egito, Isaque ali
semeou e colheu com fartura, a ponto de tornar-se bastante rico e poderoso. Estando ele em uma terra estranha - o povo sentiu muita inveja dele, o que causou a sua expulsão da cidade. A sua crescente riqueza e o número cada vez maior de servos fez com que o rei temesse a sua própria desestruturação e temesse também o poder do Deus de Isaque, que o fez prosperar de forma extraordinária.

Aqui vemos que obedecer a vontade do Senhor não nos impede de passar por provações, porém Deus sempre nos concede condições de vencer tais provas. As provações de Isaque estavam com ele onde quer que ele estivesse. Por isso, devemos vencê-las onde quer que estejamos!

Isaque teve que passar por mais problemas quando seus servos brigavam entre si pelo direito de posse das águas dos poços (a água era um preciosidade e muito escassa no clima árido do sul da Palestina). Ele porém perseverou até encontrar um local onde não houvesse mais contenda e por sua obediência e perseverança, o Senhor o abençoou novamente com promessas de auxílio e amor. Aqui aprendemos que quando perseveramos e obedecemos à Palavra do Senhor sem restrições, galgamos preciosas promessas! Aleluia!

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terça-feira, 1 de maio de 2007

Abraão abençoa seu filho Isaque (Gn. 25)

Este capítulo 25 é outro marco no livro de Gênesis.

Dos versículos 1 à 6 vemos a descendência de Abraão que deram nome à diversas tribos árabes (inclusive os filhos de Midiã - os midianitas).
A minha primeira pergunta é: Se mesmo depois da morte de Sara, Abraão teve tantos outros filhos, por que Isaque foi considerado um milagre? A resposta está em sua mãe Sara, que não era capaz de conceber. Deus curou o seu ventre de forma miraculosa, dando-lhe um filho em sua velhice. Isaque foi a criança-milagre a qual Deus manteria sua promessa de abençoar o restante do mundo.

Em seguida, o marco deste capítulo. Aos 175 anos o nosso primeiro patriarca bíblico volta para o Senhor e reune-se com seu povo (expressão hebraica que significa que Abraão uniu-se a seus ancestrais). Por ocasião do sepultamento, os irmão Isaque de já 75 anos e Ismael 89 se reuniram no mesmo local em que já se encontrava Sara.

A partir deste momento, a narrativa bíblica se focará no desenrolar da promessa sobre Isaque, sobre o qual a benção do Senhor foi derramada. Logo de início vemos o nascimento de seus filhos gêmeos Esaú e Jacó.

Rebeca não podia ter filhos, e como já vimos anteriormente acontecer com as filhas de Ló e Sara, tal realidade era um motivo de vergonha para qualquer mulher daquela cultura. Vemos aqui que Isaque pede ao Senhor em favor de sua mulher para que este concedesse a ela um filho. Vinte anos após o seu casamento, Rebeca engravida de gêmeos! Imagine a alegria que sentiram! Vinte anos de espera! Ainda durante a gravidez, vemos no versículo 23 uma predição do que ocorreria futuramente.

Ao filho mais velho foi dado o nome de Esaú - nome que faz referência à Seir - local onde mais tarde os descendentes de Esaú irão morar. Tal palavra faz um trocadilho com uma palavra hebraica que quer dizer "peludo".
Ao filho mais novo foi dado o nome de Jacó que em hebraico soa parecido com a palavra hebraica que se traduz por "agarrar". Jacó significa agarrar o calcanhar, que figuramente quer dizer engana.

Anos depois com os filhos já crescidos, vemos que Esaú tornou-se um perito caçador enquanto Jacó era um homem sossegado, caseiro, um bon-vivan. Esaú torna-se o preferido de seu pai, enquando Jacó é o "queridinho da mamãe".

Na situação que se segue, vemos Esaú muito cansado e faminto trocando facilmente o seu direito de primogênito por um prato suculento de comida. De certa forma vemos em Jacó um anseio pela benção, porém burlando a lei da época através de táticas humanas como astúcia e manipulação para concretizar a sua ambição.

Esaú, por sua vez, se mostra fraco e menospreza a herança espiritual que lhe é devida e revela a sua falta de apetite espiritual.

Tais atos ainda vão dar o que falar...

E você se parece mais com Esaú - preocupado em satisfazer suas necessidades terrenas e desejos imediatos - ou como Jacó que 'de certa forma' concetrou suas energias no lucro espiritual e duradouro?

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