quinta-feira, 17 de maio de 2007

Deus, o Justo Juiz (Gn. 34)

Após um período de lutas e batalhas, Jacó finalmente enriquece, e tendo casado-se, já possuia 11 filhos. Além disso, ele havia voltado para a sua terra e reconciliado-se com seu irmão. Parecia então ser um tempo de paz na vida de Jacó e sua família.

Até que um dia, sua filha Diná resolve passear para conversar com as moças das redondezas e é subitamente atacada, estuprada e humilhada por um príncipe hivita - um homem chamado Siquém. Surpreendentemente, Siquém acaba se apaixonando por Diná e pedindo à seu pai que lhe proponha casamento, uma vez que essa era uma norma de conduta do antigo Oriente Médio. Além disso, se ele mesmo pedisse Diná em casamento, muitíssimo provavelmente ela jamais aceitaria! - e caso o pedido partisse do seu pai diretamente para Jacó (uma vez que este aprovasse), ela seria obrigada a casar-se.

Em uma resposta mais surpreendente ainda, seus irmãos dizem aceitar tal aliança, porém em troca de uma condição: que todo homem de Siquém fosse circuncidado. Logicamente tal condição foi aceita pelo povo por um gesto político, uma modesto preço diante de toda riqueza que eles poderiam conseguir com a família de Jacó. Mal sabiam eles que tal solicitação fazia apenas parte do plano de uma vingança sangrenta, e não uma tentativa de apresentar-lhes o seu Deus!

Todos os homens daquele povoado foram mortos. Se os filhos de Jacó houvessem matado somente à Siquém, naturalmente todos os demais homens da cidade assumiriam tal morte e levantariam-se contra eles para vingarem-se.

Não vemos Simeão e Levi consultando nem à seu pai nem à Deus para tomar tal decisão, e assim, cometem um mal tão grave quanto o primeiro. Vemos Jacó questionando a decisão de seus filhos. Eles retrucam e o assunto se encerra. Dá a impressão de que os filhos de Jacó ficaram totalmente impunes de tal erro... mas será mesmo? Jacó não podia fazer nada naquele momento, mas ainda assim, ele possuia algo muito mais valioso que qualquer outra coisa: a herança da benção que recebera e o poder de abençoar ou amaldiçoar os seus filhos.

Leia este trecho aqui

SALMO 94
Deus, o Justo Juiz

94 - 1 Ó SENHOR, tu és Deus que castiga! Mostra a tua ira.

94 - 2 Tu és o juiz de todas as pessoas; levanta-te e dá aos orgulhosos o que eles merecem.

94 - 3 Até quando os maus continuarão alegres? Até quando, ó SENHOR Deus?

94 - 4 Até quando se mostrarão orgulhosos e se gabarão dos seus crimes?

94 - 5 Ó SENHOR, eles esmagam o teu povo e exploram os que são teus.

94 - 6 Eles matam as viúvas e os órfãos e assassinam os estrangeiros que vivem na nossa terra.

94 - 7 E dizem: “O SENHOR não está vendo; o Deus de Israel não vai ficar sabendo disso.”

94 - 8 Procure entender, ó gente tola! Quando é que vocês vão criar juízo?

94 - 9 Foi o SENHOR Deus quem fez os nossos ouvidos — será que ele não pode ouvir? Foi o SENHOR quem fez os nossos olhos — será que ele não pode ver?

94 - 10 O SENHOR repreende as nações — será que ele não vai castigá-las? O SENHOR ensina todos os seres humanos — será que ele não tem sabedoria?

94 - 11 O SENHOR conhece os pensamentos das pessoas e sabe que eles não valem nada.

94 - 12 Ó SENHOR Deus, felizes são aqueles que tu ensinas, aqueles a quem ensinas a tua lei!

94 - 13 Tu farás com que fiquem tranqüilos nos dias de aflição, mas para os maus serão abertas sepulturas.

94 - 14 Pois o SENHOR não abandonará o seu povo; ele não deixará desamparados aqueles que são dele.

94 - 15 Assim haverá justiça nos tribunais, e todos os que são honestos estarão a favor dela.

94 - 16 Quem se levantou a meu favor contra os maus? Quem ficou do meu lado contra os que fazem o mal?

94 - 17 Se o SENHOR não tivesse me ajudado, eu já teria ido para a terra do silêncio.

94 - 18 Ó SENHOR Deus, quando senti que poderia morrer, o teu amor me amparou.

94 - 19 Quando estou aflito e preocupado, tu me consolas e me alegras.

94 - 20 Tu não queres nada com juízes desonestos, pois eles fazem a injustiça parecer justiça,

94 - 21 ajuntam-se para prejudicar as pessoas honestas e condenam à morte os inocentes.

94 - 22 Mas o SENHOR me defende; ele é a minha rocha e o meu abrigo.

94 - 23 Ele castigará esses juízes por causa das injustiças que eles têm cometido; o SENHOR, nosso Deus, os destruirá por causa dos seus atos de maldade.

Um comentário:

Anônimo disse...

pulamos o 33???